Graça Graúna é o pseudônimo de
Maria das Graças Ferreira. Escritora, potiguar de São José do Campestre
(RN).
Verbete na Enciclopédia de Literatura Brasileira (org.
Afranio Coutinho), São Paulo: Global, 2001 e no Dicionário Crítico de
Escritoras Brasileiras - 1711-2001 (org. Nelly Novaes Coelho), São Paulo:
Escrituras, 2002.
Formada em Letras pela UFPE, a autora defendeu dissertação
de Mestrado sobre mitos indígenas na literatura infantil brasileira, em 1991.
No ano de 2003, defendeu tese de Doutorado sobre literatura indígena
contemporânea no Brasil.
Professora adjunta em Literaturas de Língua Potuguesa e
Cultura Brasileira na Universidade de Pernambuco - UPE - Campus Garanhuns, onde
coordena o Núcleo de Estudos Comparados em Literaturas de Língua Portugesa -
NESC; o Projeto de Capacitação em Literatura e Direitos Humanos, junto ao
MEC/SEACD/UPE e o Curso de Especialização para Professores Indígenas, da UPE em
parceria com a Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
Colaborou em jornais e revistas do Brasil e do exterior,
entre eles: o Arte e Palavra (Sergipe), Suplemento Literário do Minas (BH) e o
Jornal de Letras (Lisboa).
Fonte:Rebra
Colheita
Graça Graúna
Num pedaço de terra
encabulada, mambembe
o caminho de volta
a colheita, o ritmo
o rio, a semente
Planta-se o inhame
e nove meses esperar
o parto da terra.
Planta-se o caldo
e docemente esperar
a cana da terra
Palavra: eis minha safra
de mão em mão
de boca em boca
uma porção Campestre,
Potiguar um ser.
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